O temido e raro câncer de peritônio é classificado em primário e secundário. Chama-se primário o câncer que se forma na própria membrana e secundário quando ele inicia em algum órgão da região – sobretudo intestinos, ovário, útero, estômago, pâncreas e reto – e, por metástase, invade o peritônio. O câncer primário de peritônio é conhecido como mesotelioma, enquanto o que vem de outros órgãos é conhecido como carcinomatose peritonial.
De acordo com o oncologista, cerca de 70% a 80% dos pacientes diagnosticados com câncer primário no peritônio tiveram exposição ao asbesto presente no amianto, que na década de 70 era usado na fabricação de telhas e caixas d’água. “A exposição ao produto não leva ao câncer rapidamente, apenas décadas depois. Assim, quem se expôs ao produto entre os anos de 1950 e 1980, por exemplo, quando era liberado no país, só agora vê a manifestação da doença. Por isso, o aumento da incidência da doença no país”, explica o Fernando Medina.
Os outros 20% a 30% da incidência da doença ainda têm causa desconhecida. Medina afirma que pode ser resultado do próprio envelhecimento humano. “Sabe-se que quanto mais uma pessoa envelhece, mas fica exposta a erros na divisão celular, que marca o início do câncer”, afirma Medina.
Os sintomas da doença, segundo o especialista, podem incluir dor abdominal, massa abdominal, aumento da circunferência abdominal, distensão do abdômen, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, anemia e distúrbios digestivos.
“O tratamento padrão associa a retirada cirúrgica do maior volume possível de tumores e sessões de quimioterapia, assim como está sendo feito com a apresentadora. Porém, por ser uma cirurgia muito extensa, nem sempre é possível fazê-la em um primeiro momento”, pondera. Excesso de líquidos na cavidade abdominal e a extensão dos tumores podem impedir a cirurgia, que pode ser precedida pela quimioterapia.
O tumor primário de peritônio é considerado uma doença grave. Como ocorre, sobretudo, em idosos, que muitas vezes já têm outras doenças, em geral não é possível submetê-los a cirurgia. Por volta de 60% dos casos, contudo, respondem bem à quimioterapia. “Esse câncer ainda não tem cura. Mas, dependendo de sua agressividade, ou seja, velocidade de seu crescimento, é possível controlá-lo, proporcionando aos pacientes bom tempo de sobrevida”, finaliza Fernando Medina.
De acordo com o oncologista, cerca de 70% a 80% dos pacientes diagnosticados com câncer primário no peritônio tiveram exposição ao asbesto presente no amianto, que na década de 70 era usado na fabricação de telhas e caixas d’água. “A exposição ao produto não leva ao câncer rapidamente, apenas décadas depois. Assim, quem se expôs ao produto entre os anos de 1950 e 1980, por exemplo, quando era liberado no país, só agora vê a manifestação da doença. Por isso, o aumento da incidência da doença no país”, explica o Fernando Medina.
Os outros 20% a 30% da incidência da doença ainda têm causa desconhecida. Medina afirma que pode ser resultado do próprio envelhecimento humano. “Sabe-se que quanto mais uma pessoa envelhece, mas fica exposta a erros na divisão celular, que marca o início do câncer”, afirma Medina.
Os sintomas da doença, segundo o especialista, podem incluir dor abdominal, massa abdominal, aumento da circunferência abdominal, distensão do abdômen, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, anemia e distúrbios digestivos.
“O tratamento padrão associa a retirada cirúrgica do maior volume possível de tumores e sessões de quimioterapia, assim como está sendo feito com a apresentadora. Porém, por ser uma cirurgia muito extensa, nem sempre é possível fazê-la em um primeiro momento”, pondera. Excesso de líquidos na cavidade abdominal e a extensão dos tumores podem impedir a cirurgia, que pode ser precedida pela quimioterapia.
O tumor primário de peritônio é considerado uma doença grave. Como ocorre, sobretudo, em idosos, que muitas vezes já têm outras doenças, em geral não é possível submetê-los a cirurgia. Por volta de 60% dos casos, contudo, respondem bem à quimioterapia. “Esse câncer ainda não tem cura. Mas, dependendo de sua agressividade, ou seja, velocidade de seu crescimento, é possível controlá-lo, proporcionando aos pacientes bom tempo de sobrevida”, finaliza Fernando Medina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário