sábado, 28 de abril de 2018

Quais alimentos você deve evitar para evitar a pancreatite?

Existem vários tipos de alimentos que podem torná-lo mais suscetível à pancreatite, se você continuar a consumi-los. Alguns dos exemplos mais proeminentes incluem: 4 Alimentos ricos em gorduras trans: alimentos gordurosos, como batatas fritas, hambúrgueres e bacon, contêm gorduras nocivas que podem prejudicar seu pâncreas, sem mencionar afetar sua saúde cardiovascular. Os alimentos processados ​​também se enquadram nessa categoria. Grãos refinados: Em geral, você deve evitar grãos, uma vez que consumi-los regularmente poderia produzir um excesso de carboidratos. Além disso, as farinhas brancas podem causar altos níveis de triglicérides, que podem irritar o pâncreas e causar uma reação adversa. Bebidas alcoólicas: O alcoolismo crônico pode causar danos permanentes ao pâncreas. Se você desenvolver pancreatite crônica, como resultado do alcoolismo, o dano pode ser irreversível.

Qual é o tipo ideal de alimento para tratar a pancreatite?

Um plano alimentar para a pancreatite seria incluir alimentos que possam ajudar - com segurança - a diminuir a inflamação do pâncreas. Peixes, como salmão selvagem do Alasca, sardinha e anchova, têm altos níveis de gorduras omega-3, um ácido graxo saudável conhecido por suas qualidades anti-inflamatórias. Alimentos que são ricos em probióticos também ajudam a repovoar o intestino com bactérias saudáveis, o que poderia ajudar a prevenir a inflamação em seu sistema digestivo.

Quais são os remédios caseiros eficazes para tratar a pancreatite?

Existem vários remédios naturais que podem ajudar a reduzir a dor causada pela pancreatite. A primeira é reduzir o consumo de açúcar, já que muito pode causar uma inflamação sistemática e inflamar o pâncreas. Além disso, tem sido relatado que o consumo de álcool é um dos principais fatores que causam a pancreatite, por isso você deve evitar beber bebidas alcoólicas para ajudar a curar seu pâncreas. Da mesma forma, você deve evitar uma dieta drástica, porque ter uma perda repentina de peso força o fígado a produzir quantidades excessivas de colesterol, o que poderia cristalizar e bloquear os ductos pancreáticos que levam ao intestino delgado.

Qual a sensação produzida pela pancreatite?

Muitas vezes, a dor que causa pancreatite é aguda, já que começa na parte superior da região abdominal e se estende até as costas. Ele poderia ter tanta dor que poderia imobilizá-lo completamente.

Quais tratamentos são usados para tratar a pancreatite aguda?

Existe uma variedade de tratamentos disponíveis para pancreatite aguda, dependendo da causa. Por exemplo, os cálculos biliares serão removidos se for descoberto que estes são a causa do início da pancreatite. Em casos raros, você pode ter que passar por uma cirurgia para remover tecido infectado ou danificado devido ao abuso de álcool. Em casos mais leves, você pode receber nutrientes através de uma solução intravenosa, como substituto de alimentos. Isso porque, se você comer alguma coisa, seu pâncreas poderia produzir enzimas digestivas, o que o inflamaria e causaria dor.

O que é pancreatite hemorrágica aguda?

Também conhecida como necrose pancreática, a pancreatite hemorrágica aguda ocorre quando um episódio é grave e faz com que o tecido pancreático morra. Essa condição pode ser fatal e requer hospitalização.

Existem vários tratamentos disponíveis que podem ser administrados para ajudar a curar seu pâncreas, sem a necessidade de cirurgia. No entanto, se o dano for extenso, o tecido necrótico terá que ser removido

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Jorge Fernando é internado com pancreatite: entenda o que é a doença


O diretor e ator da TV Globo Jorge Fernando está internado desde terça-feira (4) em um hospital do Rio de Janeiro com um quadro de pancreatite, uma inflamação do pâncreas. A situação do diretor é estável e ele permanece em observação, segundo informou o boletim do Hospital Samaritano. O diretor e ator Jorge Fernando está com pancreatite, uma inflamação do pâncreas (como mostra a imagem acima) que, em condições agudas, causa dor abdominal. Por isso, vale o alerta: este tipo é uma das dores que não devem ser ignoradas, já que são facilmente confundida com outras situações menos graves. De acordo com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a pancreatite se apresenta de forma aguda ou crônica. Não há, entretanto, informações sobre a gravidade da inflamação no caso do diretor. Pancreatite aguda A pancreatite aguda, segundo a Federação, pode ser causada por pedras na vesícula. Apesar de ser associada ao consumo frequente de álcool, a entidade explica que esta causa é discutível. Ela se manifesta por meio de dor na parte superior do abdômen, que pode durar poucos dias. Esta dor pode se acentuar ou irradiar para outras partes do corpo e ainda ir e voltar ao longo dos dias. O paciente também pode sentir mais dor ao ingerir alguns alimentos específicos.
Além da dor abdominal, quem sofre com este tipo de pancreatite tem os seguintes sintomas: Abdômen distendido e sensível Náuseas Vômitos Febre Pulso rápido Se ocorrer hemorragia no pâncreas, a pessoa pode ser levada à morte. Pancreatite crônica Este tipo de inflamação acontece quando as enzimas digestivas atacam o pâncreas e tecidos vizinhos e é mais comumente relacionado ao alcoolismo. A Federação ressalta, entretanto, que os pacientes podem ter por hereditariedade, por estreitamento do ducto pancreático e por causas desconhecidas. A dor abdominal e outros sintomas da pancreatite aguda se repetem no quadro de pancreatite crônica. Veja: Irradiação da dor para as costas Náuseas Vômitos Perda de peso (o corpo não secreta enzimas pancreáticas suficientes para fazer a digestão dos alimentos) Fezes gordurosas
Tratamento O tratamento para pancreatite aguda busca aliviar a dor e prevenir complicações de novos ataques da inflamação. O paciente permanece internado para receber reposição de líquidos, em casos sem gravidade. Já a pancreatite crônica requer mudanças na alimentação, prescrição de enzimas pancreáticas por um médico especialista e, em alguns casos, cirurgia para drenagem do ducto pancreático alargado ou remoção de parte do pâncreas. Estado de saúde de Jorge Fernando “O Hospital Samaritano (Botafogo) informa que o ator e diretor Jorge Fernando deu entrada na instituição ontem (4/10), com queixa de dor abdominal. Após avaliação clínica e realização de exames, foi diagnosticada uma inflamação no pâncreas. O paciente permanece internado em observação, com quadro de saúde estável”. É o que diz a integra do boletim médico divulgado pelo Hospital Samaritano.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Pancreatite Crônica – Causas, Sintomas e Tratamentos

Tratamentos que ajudarão a amenizar as dores causadas por essa condição. Além disso, a pancreatitepode ser aguda ou crônica. Qualquer uma das formas é grave e pode levar a complicações. Em casos graves, podem ocorrer hemorragia, infecção e dano tecidual permanente.

A Pancreatite Crônica é uma inflamação no pâncreas que se repete. Os pacientes com Pancreatite Crônica podem sofrer danos permanentes ao
pâncreas. Sua incidência é estimada entre 5 e 10 casos para cada 100 mil indivíduos por ano. As enzimas pancreáticas juntam-se com a bile, um líquido produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar – para digerir os alimentos. O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes hormônios ajudam o corpo a regular a glicose tomada dos alimentos para a energia.

Normalmente, as enzimas digestivas secretadas pelo pâncreas não se tornam ativas até atingirem o intestino delgado. Mas quando o
pâncreas está inflamado, as enzimas no seu interior atacam e danificam os tecidos que as produzem.

A Pancreatite Crônica é uma inflamação do pâncreas que não melhora ou cura — piora ao longo do tempo e leva a lesões permanentes. A Pancreatite Crônica, assim como a pancreatite aguda, ocorre quando as enzimas digestivas atacam o pâncreas e os tecidos vizinhos, causando episódios de dor. A Pancreatite Crônica geralmente se desenvolve em pessoas que estão entre as idades de 30 e 40 anos.

Causas de Pancreatite Crônica: A causa mais comum de Pancreatite Crônica é o uso pesado de álcool por muitos anos. A forma da Pancreatite Crônica pode ser desencadeada por um ataque agudo que danifica o ducto pancreático. O ducto danificado faz com que o pâncreas se torne inflamado. A cicatriz tecidual se desenvolve e o pâncreas é lentamente destruído.


Outras causas de Pancreatite Crônica são:
Certas condições autoimunes;
Fibrose cística – a mais comum das desordens hereditárias que levam à Pancreatite Crônica;
Hipercalcemia – altos níveis de
Cálcio no sangue;
Hiperlipidemia ou hipertrigliceridemia – níveis altos de gorduras no sangue;
Desordens hereditárias do
pâncreas;
Alguns medicamentos;
Causas desconhecidas.

Sintomas de Pancreatite Crônica: A apresentação desta doença toma aspectos muito variados desde ser quase assintomática nas fases iniciais ou mesmo mais avançadas, progredindo de forma surda, ou de forma imediato muito exuberante nas manifestações. Dentre os sintomas estão:

Obs: Quando algum desses sintomas for acompanhado de dor abdominal, você deve procurar cuidados médicos imediatos.
Abdome distendido e sensível;
Febre;
Náuseas;
Vômito;
Icterícia (amarelamento da pele);
Diarreia;
Inchaço;
Sudação intensa;
Pulso rápido;

A dor pode variar dependendo de certos fatores. Esses incluem:
Dor dentro após beber ou comer comida;
Dor espalhando-se do seu abdômen para as costas ou área do ombro esquerdo;
Dor que dura vários dias de cada vez;
Dor quando você deita de costas, mais do que quando está sentado.

Tratamento de Pancreatite Crônica: O tratamento da Pancreatite Crônica pode necessitar de hospitalização para tratamento da dor, hidratação IV e suporte nutricional. A alimentação por sonda nasoenteral pode ser também necessária, por várias semanas, se a pessoa continuar a perder peso.

Quando é retomada a dieta normal, o médico pode receitar enzimas pancreáticas sintéticas se o
pâncreas não secreta o suficiente. As enzimas devem ser tomadas junto a cada refeição para ajudar a digerir os alimentos e a pessoa recuperar peso. O próximo passo é planejar uma dieta nutricional com baixo teor de gordura, refeições pequenas e frequentes.

O nutricionista pode ajudar a desenvolver um esquema de refeições. Também é importante ingerir líquidos em abundância e limitar bebidas cafeinadas. Pessoas com Pancreatite Crônica devem ser fortemente aconselhadas a não fumar ou consumir bebidas alcoólicas, mesmo se a pancreatite for moderada ou nas suas fases iniciais.
 


Conheça as principais causas e tratamentos para dor nas costas e estômago

Uma dor no estômago e nas costas pode significar muita coisa: um alimento não muito bem digerido; um mau jeito nas costas ou até doença grave. Mas você sabe diferenciar uma simples dor de um problema mais sério?
Sentir dores faz parte do nosso mecanismo de proteção, já que ele nos avisa quando algo está errado em nosso organismo, por isso, quando a dor é persistente, ocorre em determinadas horas, é preciso uma investigação.
Sentir dor no estômago e nas costas, ao mesmo tempo ou não, pode indicar infarto, caso venha acompanhado de outros sintomas.
Possíveis causas de dor no estômago e nas costas:
1. Infarto
Muitas pessoas atribuem a clássica dor no peito aos problemas de coração, mas os sintomas de infarto podem ser atípicos, como dores nas costas (na altura dos ombros), na mandíbula, náuseas, enjoos, sensação de estômago pesado e de garganta obstruída.
Quem sofre de hipertensão, colesterol alto, obesidade ou tem histórico familiar, tem maiores chances de sofrer um infarto, que ocorre quando parte do músculo cardíaco danifica ou morre pela falta de fluxo sanguíneo.
Dependendo da gravidade, a vítima de infarto pode necessitar de uma cirurgia e/ou de medicamentos, tais como ácido acetilsalicílico, trombolíticos e medicamentos para baixar o colesterol.
2. Pedra nos rins
Também conhecida como cálculo renal, a pedra nos rins pode ser eliminada pela urina, mas há casos em que a pedra bloqueia o canal urinário, levando a dores intensas nas costas, além de queimação na urina, náuseas, vômitos e febre.
A ingestão excessiva de alimentos ricos em sódio é a maior causa de cálculo renal. Fast-foods, alimentos empanados, salgadinhos, sopas instantâneas estão repletas de cloreto de sódio, portanto, é importante estar atento ao que se consome.
A cirurgia pode ser indicada quando as pedras são maiores, ocasionando em dores persistentes. Porém, geralmente um cálculo renal pode ser aliviado com medicamentos, ingestão de líquidos e repouso.
3. Problemas de coluna
Dor nas costas é algo muito comum, principalmente quando não há cuidado com a postura correta. As causas podem estar ligadas a lombalgia, hérnia de disco, artrose da coluna ou escoliose e todas essas são caracterizadas por deformação ou desgaste da coluna vertebral.
Lombalgia
É a famosa dor nas costas, que também gera queimação e formigamento nas pernas (principalmente na parte de trás, onde afeta o nervo ciático).
Hérnia de disco
Mais conhecida como ‘bico de papagaio”, a hérnia provoca dor, formigamento ou fraqueza nos braços e nas pernas.
Artrose da coluna
Levantar muito peso, excesso de exercícios físicos ou até fatores genéticos podem desencadear em artrose na coluna, uma doença que causa dores nas costas e dificuldade em levantar-se da cama.
Escoliose
Escoliose é uma deformação da coluna vertebral em que a pessoa não consegue permanecer reta.
O tratamento, na maioria dos casos, inclui cirurgia, remédios para aliviar o desconforto e fisioterapia.
4. Gases
Os gases podem ser a causa de dor abdominal e nas costas. Alimentos e bebidas ácidas costumam provocar queimação na boca do estômago, azia e desconforto gástrico.
Já os gases intestinais costumam levar a dores nas costas, isto porque eles se alojam pela cavidade abdominal e comprimem outros órgãos devido à quantidade imensa de gases.
Bebidas gaseificadas, o ato de comer rapidamente, além de alimentos muito fermentados (que demoram a ser digeridos) são causas para o acúmulo de gases, mas também podem estar relacionados a prisão de ventre ou a doenças intestinais.
O tratamento consiste em medicamentos como dimeticona, luftal ou dimezin.
5. Fratura da coluna
A dor nas costas também pode ser originada de uma fratura da coluna. A coluna é fraturada por causa de um acidente de trânsito, quedas, acidentes em esporte ou problemas internos, como tumores nos ossos e osteoporose.
O tratamento requer cirurgia (em fraturas graves), uso de colete de Jewel, gesso ou colar cervical (em fraturas leves) e fisioterapia.
6. Inflamação da vesícula
Dentre os sintomas da colecistite (inflamação da vesícula) estão as dores nas costas e no estômago, pois a vesícula está situada no lado direito do estômago e ao lado do fígado.
Quando ocorre algum problema na vesícula e a bílis (substância que vem do fígado para ajudar na digestão) não funciona adequadamente, a pessoa tem a sensação de inchaço no abdômen, sofre com gases e as dores tendem a irradiar para as costas.
A inflamação da vesícula pode ser tratada com antibióticos, mas se for uma colecistite grave, uma intervenção cirúrgica deverá ser recomendada.
7. Doenças do intestino
O intestino pode ser acometido por várias doenças, tais como síndrome do cólon irritável, doença de crohn, colite ulcerativa, gastrite e câncer de intestino.
Os sintomas variam, mas em sua maioria, a sensação de estufamento, dor no estômago, diarreia ou constipação, náuseas e vômitos são bastante comuns, sendo necessária uma consulta médica para descobrir a causa correta.
A forma de tratamento também varia de acordo com a doença intestinal, mas cirurgia e medicamentos são os mais conhecidos para este caso.
8. Pancreatite
Pancreatite é uma doença caracterizada pela inflamação do pâncreas e que gera forte dor no estômago. Geralmente é causada por excesso de bebida alcoólica ou doenças autoimunes.
Muitas vezes, a pessoa só procura ajuda médica quando a dor se torna intensa demais para suportar, mas isso é forte indicativo de que a pancreatite já está avançada. As dores também irradiam para as costas, causam icterícia (pele amarelada), febre e perda de peso.
O paciente deve ser hospitalizado para cuidar da inflamação, tomar medicamentos para controlar a dor e repor as enzimas pancreáticas.
Dor na gravidez
É muito comum as lombalgias (dores nas costas) em grávidas devido ao peso da barriga conforme o avançar da gestação. As costas arqueiam para sustentar todo o peso, o que também atinge a lombar e a cervical.
Algumas das principais causas para dor na gravidez são a lombar, o sacro-ilíaca, a neuralgia intercostal e as contrações uterinas.
Lombar
A dor lombar é devido à lordose, quando a mulher se inclina para trás por causa do peso extra da barriga.
Sacro-ilíaca
A sacro-ilíaca é quando acomete a região final da coluna (sacro) e a bacia, irradiando para os glúteos e as coxas.
Neuralgia intercostal
É provocada pelo estiramento dos nervos durante o crescimento da barriga.
Contrações uterinas
E a dor nas costas que irradiam para o fundo da barriga costumam ser contrações uterinas.
Dor no estômago também pode afetar grávidas, seja porque já possuem problemas estomacais (refluxo, gastrite ou úlceras) ou por causa do funcionamento alterado que, normalmente, ocorre durante a gestação.
Existem maneiras de aliviar esse desconforto, ingerindo mais líquido, adotando uma alimentação rica em fibras e mastigando devagar. São medidas que ajudam a reduzir as dores durante os três primeiros meses da gravidez.
Quando ir até um médico?
Se a dor nas costas irradiar para a região abdominal, persistir por mais de um mês, for intensa a ponto de impedir atividades do cotidiano, é hora de procurar um médico, pois os sintomas podem ser de alguma doença grave.
O mesmo vale para dor no estômago. Sendo forte, duradoura, com vômito apresentando sangue, e fezes muito escuras e de odor intenso, o médico deverá ser consultado. Podem ser sinais claros de hemorragia no sistema digestório.

Febre amarela desenvolve complexo processo patológico no corpo

O vírus da febre amarela, quando transmitido ao humano pela picada do mosquito infectado, dissemina-se pelo organismo, causando, inicialmente, sintomas típicos de qualquer outra virose. O desenvolvimento da doença depende da reação do corpo ao parasita, que varia de acordo com o sistema imunológico de cada indivíduo. Casos graves da doença podem levar o paciente a óbito; em outros, há recuperação completa do quadro clínico. O professor Amaro Nunes Duarte Neto, infectologista e patologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explica o processo patológico da doença.
Na maior parte dos casos de febre amarela, o tratamento é bem-sucedido. Em 5% deles, porém, o quadro clínico é grave, com sérias lesões e hemorragias, segundo o professor. O fígado é o órgão mais afetado, o que leva a distúrbios na coagulação sanguínea e na circulação cerebral e intestinal. Assim, o quadro pode evoluir com alterações no nível de consciência, pancreatite aguda e disseminação de bactérias intestinais por todo o organismo. Nessas situações, a reversão do quadro é mais complicada.
A febre amarela nunca foi extinta, mas era considerada uma doença “sob controle”, em razão dos programas de vacinação da população. O novo surto exigiu da comunidade médica um “reaprendizado”, um retorno à literatura e novas pesquisas.
Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.

Perigo na Páscoa: chocolate para cães (cachorros) e gatos pode levar à morte

Se você acha engraçadinho quando o seu cachorro ou gato “pede” um pedacinho do chocolate que você está comendo e acaba cedendo aos encantos dele, cuidado. Esse hábito pode ser prejudicial e causar alergias e intoxicações ao animal, levando até à morte em alguns casos.

Isso porque o cacau possui uma substância chamada teobromina, que não é bem aceita pelo organismo dos bichinhos e oferece um alto risco de intoxicação. Ela estimula de forma negativa o sistema nervoso e fluxo sanguíneo dos animais, elevando a temperatura e desregulando o ritmo do coração, o que pode acarretar em uma parada cardíaca.


Além disso, a intoxicação por causa do chocolate pode afetar também os pulmões, rins, provocar vômitos, sede anormal, tremores, hiperatividade e respiração acelerada. De acordo com a médica veterinária Marúcia Cruz, da clínica Mania de Gato, os sintomas são muito similares ao envenenamento e não existe tratamento caseiro.

“Também observamos sinais neurológicos como aumento da pupila, hiperestesia, que é a sensibilidade muito acentuada a estímulos como o toque e convulsões“, explica ela ressaltando que o tratamento só pode ser feito em um hospital.

A quantidade de teobromina varia de chocolate para chocolate, sendo o meio amargo o campeão de concentração. “É importante mencionar que o consumo de chocolate pode levar a quadros de pancreatite e insuficiência renal aguda, com perigo de morte. Os gatos são ainda mais sensíveis”, alerta a médica veterinária Fernanda Niederheitmann, da Clínica Veterinária Curitiba.
Não existem níveis seguros para o consumo, porque além da intoxicação (que ocorre em diferentes níveis de intensidade, pois se considera a quantidade ingerida, o tamanho do animal e o tipo de chocolate), a sobremesa pode causar obesidade, problemas na dentição e até mesmo diabete.

Tratamento

Caso o animal tenha sido intoxicado pelo chocolate (os sintomas costumam aparecer entre 6 e 12 horas após a ingestão), o tratamento acontece com internação para fluidoterapia, controle de vômitos e até mesmo sedação para interromper o efeito estimulante da teobromina. Ou seja, a atitude mais segura é sempre a prevenção.

Chocolate para pets

Apesar de os bichinhos não poderem consumir os mesmos chocolates que os humanos, há algumas opções disponíveis no mercado que “imitam” a guloseima de Páscoa. Segundo as veterinárias Tatiana Scheneider e Aline Franciosi, do Hospital Veterinário Intensiva, apenas um médico veterinário pode indicar qual petisco pode ser consumido pelo animal. “Os petiscos próprios para cães podem ser utilizados em qualquer época para agrado ou recompensa de treinamento, porém não faz falta dentro de uma alimentação balanceada”, explica.

A principal diferença do chocolate que comemos para o que podemos dar aos bichinhos é o cacau, completamente retirado dos petiscos deles. O fruto é substituído por flocos de milho, arroz, soja, aveia, trigo, vegetais e frutas variados, carnes e muitas vitaminas e minerais. O mercado foi bastante criativo na elaboração de produtos para os pets, como bombons, os ossinhos e até uma versão de bolacha wafer.

Para poder curtir a Páscoa junto de seus bichinhos, alguns tutores substituem o chocolate por frutas e verduras que geralmente não fazem parte do dia a dia da alimentação do animal. A prática não é proibida, mas as veterinárias recomendam que “não se deve alterar a alimentação de maneira abrupta. Quando são petiscos próprios e saudáveis em quantidade moderada não há problema, o que pode ser inadequado é oferecer carnes gordurosas, pedaços de osso, doces, alimento condimentado, etc”.

Pastora Helena Raquel é internada com pancreatite

A pastora Helena Raquel, da Assembleia de Deus de Vila Pacaembu, em Queimados, encontra-se internada em um hospital de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Ela deu entrada na unidade de saúde por causa de uma pancreatite, inflamação que acomete o pâncreas. A informação foi divulgada através das redes sociais pelo marido da religiosa, o pastor Eleomar Dionel, e confirmada ao Pleno.News por uma amiga da pastora.
– Informamos aos amados irmãos em Cristo, pastores e amigos, que a pastora Helena Raquel se encontra hospitalizada e está impossibilitada de exercer suas atividades ministeriais e responder suas redes sociais. Contamos com a intercessão da Igreja e oramos pela sua breve recuperação – escreveu o pastor.
De acordo com uma fonte próxima à pastora, ela já saiu do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e está se recuperando no quarto.